De acordo com o jornal japonês The Asahi Shimbun, uma investigação interna encontrou pistas de que dados confidenciais foram transmitidos para fora da rede da companhia.
Segundo a reportagem, é a primeira vez que as fontes reconheceram que esses dados podem ter sido copiados. Antes, a empresa dizia que o ataque havia sido identificado antes de qualquer dano.
A invasão foi descoberta em agosto, com 83 computadores infectados. Essas máquinas estavam em 11 locais, incluindo os estaleiros de Kobe e Nagasaki, onde são construídos submarinos e destróieres, bem como a instalação de Nagoya, responsável pela fabricação de um sistema de mísseis guiados.
Uma investigação mais aprofundada em dezenas de computadores em outros locais encontrou evidências de que informações sobre equipamentos de defesa e usinas de energia nuclear foram enviadas para fora da rede da Mitsubishi, diz a reportagem.
As informações militares estão relacionadas com a caças e helicópteros pesados que Mitsubushi fabrica para o Ministério da Defesa do Japão. A empresa é a 26ª maior fornecedora militar do mundo, segundo um site especializado.
Já os dados sobre usinas nucleares incluíam o projeto de instalações e equipamentos, bem como medidas anti-terremoto.
Procurada pelo jornal, a fabricante não quis comentar o assunto.
Fonte: IDG Now!
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