Infelizmente trata-se de um caminho sem volta. Não há uma opção para que o perfil volte à interface original, apesar das várias páginas e grupos existentes na rede social que dizem ter uma solução. Elas são falsas e foram criadas por crackers e spammers.
Não é difícil encontrá-las. Basta procurar por “Timeline” (o nome do recurso em inglês) que você encontrará dezenas de exemplos, que já atraíram milhares de pessoas. Em geral, foram inseridas nas categorias “aplicativo”, “causa”, “organização” e “comunidade”.
O procedimento utilizado não é novidade. As páginas exigem que o internauta as curta e as compartilhe, além de selecionar o país de origem e convidar amigos a entrarem. Segundo Michel Sutton, vice-presidente da Zscaler ThreatLab, as pessoas por trás desses golpes não estão atrás de informações pessoas, mas querem espalhar o scam, pois, assim, ganham alguns centavos por vítima.
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Os scams funcionam de duas maneiras: em uma, após o usuário curtir a página, ela envia publica o link em seu mural, possivelmente atraindo os amigos para a mesma armadilha. Na outra, ela pede ao usuário responder uma pesquisa, a partir da qual o cibercriminoso ganhar uma pequena quantia com as que forem completadas.
“Se milhares de internautas foram convencidos, o scam pode ser tornar lucrativo”, afirmou o especialista. “Normalmente eles se aproveitam de eventos correntes ou tópicos populares na rede social para atrair potenciais vítimas”.
O Facebook costuma publicar alertas quanto a golpes que surgem em sua plataforma, mas, por enquanto, nada disse a respeito desses que prometem a antiga interface de volta. De qualquer forma, a página oficial sobre segurança da rede social é uma boa fonte de informações caso você esteja em dúvida quanto à legitimidade de uma interação.
Sutton sugere cuidado ao clicar no “curtir” ou no “compartilhar” de páginas e links, mesmo que estes sejam enviados por amigos, pois suas contas podem ter sido comprometidas. Outra dica é o download do plugin de proteção a Lifejacking, desenvolvido pela própria Zscaler ThreatLab.
Fonte: IDG Now!
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