Segundo eles, o feito abre caminho para a produção artificial de esperma humano, o que pode revolucionar os tratamentos de fertilidade e reprodução assistida.
Na verdade, os cientistas produziram as chamadas células germinativas, que dão origem aos espermatozoides masculinos e aos óvulos femininos.
O estudo foi publicado na revista Nature.
Gelatina
As células foram colocadas em uma substância gelatinosa, similar à encontrada nos testículos.
A substância gelatinosa já era usada em outras pesquisas envolvendo reprodução celular.
"O estudo deve abrir novas estratégias terapêuticas para homens inférteis que não conseguem produzir esperma ou pré-adolescentes com câncer, que correm o risco de ficarem inférteis por causa do agressivo tratamento com quimio e radioterapia", disse Mahmoud Huleihel, membro da equipe.
Morfologia normal
Segundo o artigo os espermatozóides produzidos em laboratório apresentam "morfologia normal".
O experimento também conseguiu reproduzir com sucesso a acrossoma, a parte dianteira do espermatozóide.
O artigo diz que a substância gelatinosa usada no experimento "poder ser utilizada em tubos de laboratórios para a maturação de células germinativas de ratos pré-mitóticas ao estágio pós-mitose".
Fonte: BBC
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