Agora, engenheiros da Universidade de Missouri (EUA) fizeram ainda melhor.
Hao Li e seus colegas eliminaram a necessidade da broca - e do motorzinho que a faz girar - em várias situações.
Em seu lugar, entra uma tecnologia absolutamente silenciosa, chamada "escova de plasma".
Escova de plasma
O plasma é considerado o quarto estado da matéria, quando as partículas subatômicas formam uma espécie de "sopa".
O maior interesse dos cientistas da área médica está no chamado plasma a frio. Os bisturis de plasma já estão sendo testados em diversas aplicações.
Na área odontológica a tecnologia é útil porque é capaz de eliminar bactérias sem afetar as áreas sãs do dente.
Isto torna a nova escova de plasma o substituto ideal da tradicional broca do dentista.
Obturações mais fortes
Mas o fim do incômodo do barulho não é o único ganho da tecnologia de plasma aplicada aos dentes.
As reações químicas que o plasma induz no dente alteram sua superfície, tornando-a mais forte e mais robusta, o que permite uma melhor conexão do material de preenchimento ao dente.
Além disso, como a nova técnica é menos agressiva, a reposição de obturações praticamente não ocasiona novo desgaste no dente, mantendo-o por mais tempo.
Na técnica convencional, "um dente só pode suportar duas ou três restaurações, antes de ter que ser arrancado. Nossos estudos indicam que as obturações são 60% mais fortes com a escova de plasma, o que pode aumentar a durabilidade do preenchimento," afirma o Dr. Hao Li.
Fonte: Redação do Diário da Saúde
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