Com apoio da FAPESP e da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), o projeto, que terá investimentos totais de R$ 11 milhões, abre perspectivas para estudantes de engenharia mecânica, mecatrônica e engenharia aeronáutica, que terão a oportunidade de trabalhar em pesquisa tecnológica com aplicações práticas e na investigação de problemas científicos de ponta.
Aviões mais discretos
O projeto é motivado pelo fato de que a fabricação de aeronaves com nível de ruído reduzido passa a ser um diferencial competitivo importante à medida que aumenta em todo o mundo a preocupação com o impacto causado pelo ruído dos aviões na qualidade de vida das populações que residem no entorno dos aeroportos.
Além da Poli-USP, o projeto, que visa ao desenvolvimento de tecnologia nacional para fabricar aviões com nível reduzido de ruído, envolve mais quatro instituições: Escola de Engenharia de São Carlos da USP, Universidade de Brasília e as universidades federais de Santa Catarina e Uberlândia.
Supercomputador de 1.200 núcleos
A Embraer financiará parte das bolsas por meio de convênios com fundações, que atuarão junto a cada uma das instituições de ensino ligadas ao projeto, para gerenciar a contrapartida dada pela empresa. Outra parte das bolsas será concedida pela FAPESP e por outras agências de fomento.
Segundo o coordenador acadêmico do projeto, Julio Meneghini, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli-USP, o apoio da FAPESP possibilitou a compra de equipamentos, incluindo a aquisição de um supercomputador com mais de 1,2 mil núcleos de CPUs para uso exclusivo do projeto.
Os interessados deverão enviar, até 30 de junho, currículo e histórico escolar para Ivone Margarido (ivonemar@usp.br).
Fonte: Agência Fapesp
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