segunda-feira, 1 de junho de 2009

Saiba como evitar os vírus que atacam redes sociais

A rede social mais popular no Brasil, o Orkut, foi atacada em larga escala por um vírus pela primeira vez em maio de 2006. A praga tinha um funcionamento simples: ao ser instalada, ela tentava verificar se o Orkut estava aberto no Internet Explorer. Se estivesse, o código malicioso usava as credenciais de acesso armazenadas no navegador para enviar um recado (scrap) a todos os amigos da vítima.

A mensagem, que vinha acompanhada do link para o vírus, era a seguinte:

“Dá uma olhada nas fotos da nossa festa, ficaram ótimas.”

Com essa frase tão simples, o vírus conseguiu infectar milhares de usuários. É justamente a banalidade da situação – um amigo enviando fotos de uma festa – que não despertou suspeita. Algumas vítimas afirmaram que o amigo que enviou a mensagem infectada tinha, de fato, participado de uma festa com elas alguns dias antes.

A lição para os internautas é clara: mesmo os recados e mensagens mais corriqueiros e banais podem ser maliciosos.

Desde então, o Google adicionou – lentamente e à prestação – diversos recursos de segurança ao Orkut para impedir que criminosos se aproveitassem do site tão facilmente. Funcionou, em parte também porque os usuários têm ficado mais espertos. Mas os golpes ainda continuam, em escala menor, porém talvez em maior número.

Vale dizer que nada disso está restrito ao Orkut, ou ao Twitter, mencionado no início da coluna. O MySpace foi alvo de diversos abusos semelhantes, além de ser usado como intermediário em infecções. O Facebook “ganhou” uma família de vírus própria, a Koobface, que já tem mais de 56 variações. Em janeiro, começaram a aparecer em escala razoável perfis falsos na rede social profissional LinkedIn. Há pouco mais de duas semanas, a fabricante de antivírus Panda Security publicou um alerta informativo sobre os novos links maliciosos divulgados em comentários do YouTube.

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