O plástico, chamado LARCI-SI, é altamente flexível, resistente a produtos químicos e capaz de suportar temperaturas extremas, tanto muito frias, quanto muito quentes.
Além de servir para a construção de sondas e naves espaciais, os cientistas descobriram que esse superplástico é também biologicamente inerte, o que o torna perfeito para aplicações médicas, incluindo a fabricação de implantes, que podem ser inseridos no organismo sem o risco de causarem infecções ou de liberarem substâncias tóxicas.
Terapia de ressincronização
Falhas no coração ocorrem quando o músculo cardíaco é incapaz de bombear o sangue de forma suficiente para atender as necessidades do corpo. Um dos tratamentos para esse problema é a chamada CRT, ou terapia de ressincronização, que busca refazer a coordenação das duas câmaras inferiores do coração e melhorar a eficiência do seu bombeamento.
Isso é feito com implantes do tamanho de um relógio de pulso, inserido no peito do paciente e conectado ao coração por fios especiais que levam energia do implante até o músculo do coração. Os impulsos elétricos gerados pelo implante de ressincronização ajustam o ritmo dos batimentos cardíacos e melhoram o fluxo sanguíneo.
Implante mais durável
O superplástico da NASA está tornando possível a fabricação do implante mais durável e menor. O design mais fino e mais estreito permitirá que os médicos possam escolher entre diferentes locais para inserção do implante de forma a prover o tratamento mais adequado a cada paciente. A localização do implante é um elemento crítico para que os sinais do aparelho possam chegar com precisão ao coração.
Fonte: Diário da Saúde
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