Segundo o levantamento, a troca de arquivos causa menos prejuízos do que se pensa e não desencorajou a criatividade. Pelo contrário: a produção cultural nunca foi tão prolífica nos últimos anos.
Apesar de a venda de discos ter caído desde 2000, o número de álbuns criados explodiu. Em 2000, foram lançados 35,5 mil discos - em 2007, porém, esse número saltou para 79,6 mil - incluindo 25,1 mil álbuns digitais. Ou seja, mesmo com o download de material protegido por direito autoral, a produção musical disparou.
O estudo também procura desmistificar alguns efeitos econômicos da troca de arquivos protegidos por direitos autorais. Por exemplo, o download de canções não representa necessariamente uma venda perdida e alguns remixes e mashups (músicas misturadas para compor uma terceira música) podem incentivar a venda das canções originais.
Outro ponto importante é que a troca de arquivos pode representar uma perda de receita, a princípio, mas que é compensada com “complementos”. Os preços dos shows, afirma a dupla de economistas, subiu nos últimos anos, assim como a demanda pelas apresentações ao vivo.
Por isso, os autores concluem que o maior acesso do público às músicas e “uma proteção mais fraca dos direitos autorais, aparentemente, beneficiaram a sociedade”.
Segundo os economistas, isso faz com que a violação de direitos autorais seja “ambiguamente desejável”, desde que ela não impeça a produção de novos trabalhos por parte dos artistas e empresas de entretenimento. Para ver a íntegra do estudo, clique aqui.
Fonte: IDG Now!
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