Nebulosas planetárias
Nebulosas planetárias são envoltórios de gás e poeira expelidos por estrelas que se aproximam do fim de suas vidas e são encontrados tipicamente ao redor de estrelas menores ou de tamanho comparável ao do Sol.
Os pesquisadores rastrearam as Nuvens de Magalhães, as duas galáxias vizinhas da Via Láctea usando radiotelescópios. Eles perceberam que 15 objetos emitindo radiação na frequência de rádio coincidiam com nebulosas planetárias observadas por telescópios ópticos.
Super Nebulosas Planetárias
A nova classe de objeto é uma fonte de radiofrequência extraordinariamente forte.
Enquanto as nebulosas planetárias conhecidas são encontradas ao redor de estrelas pequenas, comparáveis em tamanho ao nosso Sol, as Super Nebulosas Planetárias podem ser os envoltórios equivalentes ao redor de estrelas mais pesadas, que são previstos pela teoria há muito tempo, mas que nunca haviam sido observados diretamente.
Problema da Massa Perdida
A equipe de Filipovic argumenta que a detecção desses novos objetos poderá ajudar a resolver o chamado "Problema da Massa Perdida" - a ausência de nebulosas planetárias ao redor de estrelas centrais cujos tamanhos originais equivaliam de 1 a 8 vezes a massa do Sol.
Até agora, a maioria das nebulosas planetárias conhecidas têm estrelas centrais e envoltórios com massas equivalentes a 0,3 e 0,6 a massa do Sol. Nenhuma havia sido detectada ao redor de estrelas maiores.
As novas Super Nebulosas Planetárias foram associadas com estrelas progenitoras maiores, acima de 8 vezes a massa do Sol. E o material nebular ao redor de cada estrela pode ter até 2,6 vezes a massa do Sol.
3 vezes mais brilhantes
"Isso nos chocou," disse Filipovic, "já que nós não esperávamos detectar esses objetos no comprimento de onda das radiofrequências e com a atual geração de radiotelescópios. Nós seguramos nossas descobertas por 3 anos até estarmos 100% certos de que eles são mesmo Nebulosas Planetárias."
Algumas das novas super nebulosas planetárias descobertas nas Nuvens de Magalhães são 3 vezes mais luminosas do que qualquer outra equivalente na Via Láctea.
Fonte: Robert Massey
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