Em e-mail enviado à redação do IDG Now! na madrugada desta terça-feira (24/11), o perito acrescenta informações sobre o teste que detalhou na reportagem "Perito quebra sigilo e descobre voto de eleitores em urna eletrônica do Brasil" publicada pelo site na sexta-feira (20/11). Veja abaixo a íntegra da nota.
"NOTA:
Como autor do teste de segurança premiado em primeiro lugar pelo Tribunal Superior Eleitoral, tenho a esclarecer o seguinte:
1. Conforme consta no Relatório de acompanhamento da execução do plano de teste o experimento foi bem sucedido: após 29 minutos de testes foi possível detectar e gravar a interferência eletromagnética causada pela digitação na urna eletrônica até uma distância aproximada de 10 centímetros;
2. Considero que a quebra do sigilo do voto seria impraticável nestas condições porque a proximidade tornaria o receptor de rádio visível ao eleitor e aos mesários.
3. Não houve descoberta do voto do eleitor, porque não houve captação de votação formal.
4. Equipamentos mais potentes para detecção a uma distância maior não foram testados. Quanto maior a distância, maior o risco de interferência de outros equipamentos, como celulares, computadores e automóveis.
5. O teste mostrou-se viável em laboratório, mas não foi realizado em campo. Exemplificando: para realizá-lo no auditório do TSE, o Tribunal facilitou a realização, desligando a rede sem fio e afastando
computadores que estavam próximos da urna para minimizar a interferência eletromagnética.
Att.
Sérgio Freitas da Silva"
Fonte: IDG Now!
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