Segundo os pesquisadores, o novo software é capaz de apontar áreas importantes como ocorrência de espécies raras, controle de doenças infecciosas e até previsão de impactos das mudanças climáticas globais e das atividades humanas.
Em entrevista à Agência Fapesp, o coordenador do projeto, Vanderlei Perez Canhos, detalhou o conceito envolvendo o openModeller. De acordo com ele, esse processo se dá em torno de um ambiente computacional que permite selecionar diferentes camadas de dados e algoritmos e, assim, obter acesso a mecanismos capazes de analisar dados antes e depois do processamento.
O cientista ainda explicou que o armazenamento de dados sobre ocorrências de espécies é fundamental não só para construir cenários voltados para a conservação da biodiversidade, mas também para desenhar estratégias para o controle de doenças infecciosas.
Trata-se de um ambiente computacional de acesso gratuito, com interface amigável, que possibilita a modelagem da distribuição de espécies e dados ambientais com uso de diferentes algoritmos, projetando os modelos em diversos cenários e utilizando diferentes plataformas, informou Canhos.
Todo o trabalho foi realizado em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Fonte: IDG Now!
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