O dado deve ser considerado um alerta diante da possibilidade de vazamento de informações, segundo Roberto Regente, diretor geral da RSA para América Latina.
De acordo com o executivo, como não é possível detectar se o usuário é bem intencionado ou não, as empresas devem recorrer a medidas de segurança para proteger as informações que saem do ambiente corporativo. "Quando um trabalho está no endereço de e-mail pessoal do colaborador, podemos afirmar que ele está em uma rede perigosa, como é a internet", explica.
Contudo, embora a mobilidade seja essencial para a agilidade dos negócios, o fato de obter informações desprotegidas pode ser considerado como um dos principais desafios no momento em que as empresas irão definir as suas políticas de segurança.
"Primeiramente, é necessário que elas procurem a sua identidade corporativa", afirma Regente. Além disso, ainda de acordo com o executivo, outro fator importante seria definir quais tipos de risco a mobilidade poderia causar para a companhia para assim, concluir as suas medidas de segurança e controle.
Ao mesmo tempo, a pesquisa ressalta que as organizações deveriam incorporar tecnologias de segurança mais convenientes, invisíveis e em camadas, capazes de reduzir os fatores que levam os funcionários a quebrar as regras e violar as políticas de segurança da própria empresa.
O estudo aponta que 94% dos colaboradores estão familiarizados com as políticas de segurança de TI de suas organizações, mas 53% sentiram necessidade de contorná-las para conseguir trabalhar.
Força do DLP
Regente aponta o DLP (prevenção de dados, da sigla em inglês) como uma tendência em tecnologia, no Brasil e no mundo, em 2009.
A pesquisa mostra ainda que 89% dos entrevistados freqüentemente realizam negócios remotamente por uma rede privada virtual. Além disso, 58% acessam o e-mail do trabalho via computador público e 65% acessam o e-mail do trabalho via wireless público.
Cerca de 80% dos colaboradores afirmaram que saem do local de trabalho transportando um dispositivo móvel com informações confidenciais relacionadas ao seu trabalho, como um laptop, smartphone ou flash drive USB.
O risco de vazamento de dados aparece quando o estudo revela que um em cada 10 funcionários perdeu um laptop, smartphone ou drive USB contendo informações corporativas, principalmente no México, atingindo 29% dos entrevistados. Os Estados Unidos apresentaram o índice mais baixo, com 5% de perdas.
A pesquisa contou com a participação de 417 entrevistados. Entre eles, 46% são profissionais de TI de empresas dos setores financeiros e de tecnologia. Mais da metade faz parte de empresas com mais de cinco mil funcionários.
Fonte: IDG Now!
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