Cientistas no Japão divulgaram a primeira evidência científica de que a inalação de determinadas fragrâncias alteram a atividade genética e a química sanguínea de forma a reduzir os níveis de estresse.
Ciência reconhece saber popular
Na pesquisa, Akio Nakamura e seus colegas ressaltam que as pessoas usam o cheiro de determinadas plantas desde a mais remota antiguidade para reduzir as tensões emocionais, para reduzir inflamações, combater a depressão e também para induzir ao sono.
A aromaterapia, o uso de óleos de plantas aromáticas para melhorar o humor e a saúde, transformou-se em uma forma de medicina alternativa bastante popular também na atualidade.
O linalol é uma das substâncias mais utilizadas em todo o mundo para reduzir a tensão emocional e o estresse. Mas, até agora, os efeitos exatos do linalol sobre o organismo humano permanecia como um mistério.
Bases científicas da aromaterapia
Para tentar descobrir as bases fisiológicas do funcionamento da aromaterapia, os cientistas expuseram ratos de laboratório a condições estressantes. Um grupo dos animais foi submetido a essas situações inalando o linalol, enquanto outro grupo passou pelas mesmas experiências sem o aroma.
O estresse eleva os níveis dos neutrófilos e linfócitos, partes essenciais do sistema imunológico. O linalol fez com que esses neutrófilos e linfócitos retornassem a níveis praticamente normais.
A inalação do linalol também reduziu a atividade de mais de 100 genes cuja atividade é incrementada em situações estressantes.
As descobertas estabelecem a base para a criação de novos testes sanguíneos que ajudem a identificar os aromas que produzem os melhores resultados para cada tipo de tratamento, sobretudo para o tratamento do estresse e de outros distúrbios emocionais, como depressão e problemas de sono, dando uma dimensão definitivamente científica para a aromaterapia.
Fonte: Diário da Saúde
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