Hess afirmou que, após analisar o código do webOS, descobriu que o Palm Pre envia periodicamente à companhia informações benignas, como problemas que o usuário teve com o sistema, mas também dados que podem prejudicar sua privacidade. Os envios são feitos diariamente, segundo ele.
Sem a capacidade de conseguir se infiltrar no webOS, parece não existir um meio de desabilitar a alegada comunicação, explica Hess. Em seu blog, Hess dá exemplos das suas descobertas.
No contrato da Palm para o sistema operacional (disponível em PDF no site da empresa) não há nada que mencione esse tipo específico de coleta e transmissão de dados.
Há, no entanto, uma parte dos termos que dão à Palm o direito de "coletar, armazenar, acessar, revelar, transmitir, processar e usar de outras formas seus dados de registro, de conta ou sobre o aparelho" e que a empresa também pode fazer o mesmo com suas informações geográficas coletadas pelos serviços de localização. Os termos também afirmam que a Palm pode revelar "qualquer informação" a autoridades.
Em resposta à crescente discussão na blogosfera sobre a suposta invasão de privacidade do webOS, a Palm divulgou um comunicado afirmando que leva a questão da privacidade a sério e oferece aos usuários maneiras de habilitar e desabilitar serviços de coleta de dados.
"Nossa política de privacidade é igual a muitas políticas da indústria e inclui linguagem detalhada sobre os cenários em potencial nos quais poderemos usar informações dos clientes, sempre com o objetivo de oferecer uma grande experiência ao usuário. Por exemplo, quando serviços de localização são usados, coletamos informações para dar resultados locais relevantes no Google Maps. Apreciamos a confiança que usuários nos deram com suas informações e não temos intenções de violar essa relação", afirma o comunicado.
Fonte: IDG Now!
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