Um grupo internacional de pesquisadores descobriu que há mais diferenças genéticas no interior dos grupos étnicos do que entre eles, indicando que a separação entre grupos étnicos existe mais na mente do que no sangue.
Genética determinada socialmente
Evelyne Heyer coordenou o grupo de cientistas que estudou o DNA mitocondrial e os cromossomos Y de várias populações dos dois maiores grupos linguísticos da Ásia Central, os turcos e os indo-iranianos.
"Nossos resultados indicam que a etnicidade é um sistema construído socialmente que mantém limites genéticos com outros grupos, em vez de ser o resultado de uma ancestralidade genética comum," diz ela.
Os limites usados pelos indivíduos para diferenciar seus membros dos membros de outros "grupos étnicos" são geralmente culturais, linguísticos, econômicos, religiosos e políticos.
Heyer e seus colegas confirmaram que a ausência de uma ancestralidade comum nos grupos étnicos específicos. Em média, há mais diferenças genéticas entre os membros do mesmo grupo genético do que entre membros de diferentes grupos genéticos.
Fonte: Diário da Saúde
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