segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Saiba o que são e como agem os antivírus fraudulentos

Os antivírus falsos, ou “rogues”

Para criar uma nova fonte de renda quando as grandes empresas de adware (leia abaixo) começaram a cair, os criminosos desenvolveram os chamados antivírus falsos ou “rogues”. Como o próprio o nome diz, esses são softwares que supostamente protegem o computador, mas na verdade têm como único objetivo fraudar o internauta, pois o “antivírus” não oferece proteção alguma.

Foto: Reprodução

Para convencer o internauta a comprar um novo programa de segurança, esses “antivírus” costumam detectar pragas ou problemas inexistentes. Os códigos que divulgam esses aplicativos costumam criar alertas de segurança afirmando que o usuário está infectado. “Convenientemente”, elas também instalam uma versão de testes do antivírus falso que irá detectar os “problemas”. Para corrigi-los, no entanto, o usuário terá de desembolsar geralmente a quantia de US$ 29.

Outros rogues, mais agressivos, instalam as próprias pragas digitais que prometem remover. No momento em que o usuário compra o programa, os alertas costumam parar, dando a impressão de que algo foi feito. Mal sabe o internauta que o problema foi criado pelos mesmos que ofereceram a “solução”.

A lista de antivírus falsos criada pelo especialista Eric Howes é ainda a maior existente. Embora sem adições desde 2007, ela nomeia 349 softwares do gênero.

É difícil determinar qual foi o primeiro antivírus rogue, porque todos começaram a aparecer juntos no segundo semestre de 2004. Embora o site da WinSoftware, conhecida fabricante desse tipo de programa, tenha sido registrado em 2000, o site de seu antivírus só apareceu em 2003 e o do anti-spyware, em 2004. Desde então, softwares de segurança fraudulentos aparecem toda semana.

Fonte: G1

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