Toshihiro Ohigashi, da Universidade de Hiroshima, e Masakaty Morii, da Universidade de Kobe, conseguiram a façanha há duas semanas, no evento Joint Workshop on Information Security, em Taiwan.
Mais detalhes serão apresentados em conferência no Japão, que deve acontecer no dia 24 de setembro.
Quem faz o ataque consegue ler tráfego criptografado em WPA, que circula em uma rede. Especialistas em segurança já tinham alertado para essa possibilidade em novembro do ano passado, mas os japoneses levaram a teoria à prática e mostraram que a quebra de segurança pode ocorrer em minutos.
Os sistemas de criptografia em roteadores sem fio têm um longo histórico de problemas. O sistema WEP (Wired Equivalent Privacy), lançado em 1997, foi quebrado poucos anos depois e hoje é considerado completamente inseguro.
Já existe, no entanto, alternativa para o WPA. É o WPA 2, que existe desde março de 2006. "Apesar da alternativa mais segura, ainda existe uma grande base instalada pelo mundo que não migrou para o novo sistema", afirma o diretor de marketing da organização Wi-Fi Alliance, Kelly Davis-Felner.
A Wi-Fi Alliance é a entidade responsável por estabelecer padrões de redes sem fio para a indústria.
Para o CEO da empresa de segurança Errata Security, Robert Graham, a nova prática de quebra de segurança não chega a ser um motivo de desespero, mas é preocupante.
"Os softwares de segurança existentes no mercado são capazes de barrar esse ataque se o roteador não o fizer, mas a quebra da segurança é o suficiente para os profissionais de tecnologia dispensarem o sistema WPA", diz.
A alteração do tipo de segurança no roteador é simples e pode ser configurado por qualquer pessoa que tenha acesso administrativo à interface do equipamento.
Fonte: IDG Now!
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