Segundo o ministério, participam da mobilização cerca de 350 mil pessoas, que vão trabalhar em 115 mil postos de vacinação contra a paralisia infantil distribuídos pelo país.
Em Alagoas, o mascote da campanha, Zé Gotinha, esteve em um jogo do Campeonato Brasileiro neste domingo (13) para chamar a atenção de pais e responsáveis sobre a importância da vacinação.
Vacina
Até os 5 anos, a criança deve tomar duas doses da vacina contra a poliomielite por ano. Isso porque a paralisia é transmitida por três tipos de vírus. Com as várias doses, a ela tem mais chances de se proteger.
O ministério alerta que crianças que estejam com febre ou qualquer infecção procurem um médico antes da imunização. A vacinação desse paciente pode ser adiada para quando ele estiver melhor.
Brasil livre da circulação do vírus
As campanhas de vacinação são realizadas na América Latina desde a década de 1980 e a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que não há a circulação do vírus no Brasil.
A coordenadora do programa nacional de imunização, Arindelita Arruda, explicou ao G1 a importância de manter as crianças vacinadas. “Não temos mais o vírus no Brasil, mas a vacinação é fundamental para evitar a reintrodução dele”, diz. As gotinhas não têm contraindicações e são a única forma de prevenção.
Nova gripe
Arindelita explica que a segunda etapa da vacinação, inicialmente prevista para 22 de agosto, foi adiada devido à nova gripe. “Recebemos solicitações, principalmente nas Regiões Sul e Sudeste, que tiveram muitos casos [da gripe], para que a mobilização fosse adiada. Assim os profissionais de saúde ficariam disponíveis para o atendimento da nova gripe”, afirma.
A vacina contra a poliomielite é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante todo o ano, nos postos de saúde. A recomendação do Ministério da Saúde é que os bebês recebam a vacina aos dois, quatro e seis meses. Ao completar 1 ano e três meses, a criança deve receber o primeiro reforço.
Fonte: G1
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